Eu já havia decidido que ia parar. Tinha mesmo, juro! Pelo menos por um tempo...
Mas como eu poderia se certas mensagens despretensiosas fazem minha cabeça girar e minhas mãos agirem sozinhas?
Como meus planos seriam postos em prática se no fim do cansativo expediente encontro aquele olhar de cachorro sem dono dos quais sentia, é verdade, certa (alguma? em nível considerável?) falta?
Como se ainda vejo tua pose sorridente, sinto tem abraço apertado e ouço teu tom de voz, constrangido, ao me dizer que estava com saudades?
Como... Só me diga como eu me conteria se ainda tenho um frescor ardente nos lábios e uma certeza na mente: "Pode até não dar totalmente certo, mas errado não dá!"
Ah, doce romance...
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